A crise econômica e sanitária causada pela pandemia do novo Coronavírus está afetando fortemente o setor de logística do país. Os custos para manter caminhões cresceram em 2021 e, somados à falta de confiança do comércio, as transportadoras não ficam confortáveis. A alta nos preços dos caminhões, semirreboques e óleo diesel, por exemplo, é um grande ofensor para o setor.
De acordo com o Sindicato das Empresas de Transporte de Carga e Logística do Rio Grande do Sul (SETCERGS), em 2019 um caminhão zero km e carroceria saia em torno de R$500 mil reais, hoje o mesmo conjunto custa R$750 mil. Outro aumento de preços que também prejudica o setor é o dos pneus, visto que esse é um dos maiores gastos para as transportadoras. Recentemente a falta de estoque e ausência de um preço fixo tem causado problemas. Em média, um caminhão precisa ter seus pneus trocados a cada três meses, o que gera um alto gasto recorrente. De acordo com o diretor comercial da Tomasi Logística para o Portal NTC e Logística, os pneus tiveram um aumento de preço médio de 35% entre 2020 e 2021. Isso se deu pela taxa cambial e pelo preço do petróleo que estão acima do comumente visto.
Todas essas mudanças impactam fortemente no preço do frete praticado. Levando em consideração que o combustível representa de 30% a 50% do custo da operação, o montante final a ser pago pelo cliente acompanha as altas e baixas. Apesar disso, esse repasse não é uma tarefa fácil para os transportadores. Se olharmos apenas para 2021 o aumento no diesel adicionou 16,6% no preço final do frete. Do lado do cliente a decisão de transportar também é repensada, os contratantes estão transportando menos devido a instabilidade dos valores.
As soluções, segundo especialistas do setor
Para Sérgio Mário Gabardo, presidente do SETCERGS, a melhor saída é a vacinação. Quanto mais pessoas estiverem imunes a COVID-19, o mercado tende a sentir mais confiança e os preços estabilizam. Todas as pontas do processo estão sofrendo com os impactos da pandemia, entregar mais segurança para o mercado faz com que o setor volte a crescer.
A paralisação é descartada pelo setor, segundo Sérgio para o Portal NTC. Considerar uma medida extrema dessa prejudicaria mais a cadeia de transporte, trazendo mais prejuízos. O melhor caminho é o diálogo entre o poder público e os responsáveis pelo setor, considerando todos os pontos.
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