O acordo comercial Mercosul-Coreia do Sul foi pauta de negociações nas últimas semanas. As reuniões se iniciaram em Maio de 2018, em Seul (Coreia do Sul), e foram retomadas recentemente. Segundo Lucas Ferraz, Secretário de Comércio Exterior do Ministério da Economia, a sexta rodada aconteceu entre 31 de Maio e 4 de Junho, por videoconferência. Segundo Ferraz a retomada do assunto pelas partes se mostrou em ritmo ativo, as reuniões não aconteciam desde Fevereiro de 2020, devido à pandemia da COVID-19.
Os temas tratados pelos 9 grupos nesse encontro foram os seguintes:
- Acesso ao mercado de bens;
- Comércio de serviços.
- Comércio eletrônico e investimentos;
- Regras de origem;
- Medidas sanitárias e fitossanitárias;
- Defesa comercial;
- Facilitação do comércio.
Com o objetivo de avançar nas negociações, os negociadores-chefe pretendem realizar a próxima rodada de conversas até o fim de agosto deste ano. Nesse meio tempo ambos os lados continuam contatos para continuar desenvolvendo e progredindo.
O acordo Mercosul-Coreia do Sul
Iniciada em Maio de 2018, a rede de acordos comerciais em negociação ou concluídos poderá impactar positivamente o PIB em R$1,7 trilhão até 2040, segundo a Secretaria do Comércio Exterior. Essa é uma ação que pode aumentar a competitividade do Brasil internacionalmente e colocar-nos em evidência para o mercado externo, sobretudo para a Ásia. A negociação de acordos comerciais é um dos pilares da estratégia do Ministério da Economia para aumento da competitividade via inserção internacional do Brasil”, destacou Lucas Ferraz. Segundo um levantamento da Secretaria do Comércio Exterior (SECEX) as negociações com a Coreia do Sul, Singapura, Indonésia e Vietnã trarão aumentos, em termos acumulados até 2040, de R$402 bilhões ao nosso PIB, cerca de R$327 bilhões em investimentos e R$1,3 trilhão na corrente de comércio entre Brasil e esses países parceiros, refletindo também de ganhos na massa salarial e quedas nos preços praticados.